quinta-feira, 7 de março de 2013

Locusta - a história da primeira Serial Killer

E aí galera?

Depois de um tempinho longe, só tendo tempo de fazer "mini publicações" na página do Limbo no Facebook (não se esqueçam de curtir); eu retorno, ao som de Dark Sanctuary, a história da, considerada a primeira "Serial Killer".

Locusta (também em algumas traduções, Lucusta), nasceu na Gália durante o século I. Muito historiadores, consideram, Locusta, a primeira Serial Killer da história, mas o que se tem relatado dela, vem de escritos romanos, que foram escritos depois de sua morte, o que deixa a história um tanto controversa.

Como vivia no campo, Locusta, aprendeu desde cedo as propriedades das plantas sendo elas boas ou prejudiciais a saúde. Diz que conhecia todos os tipos de veneno, e cada dia provava um diferente, até se tornar imune.


Locusta se tornou escrava romana, mas isso não era problema para ela. Conhecedora do que eles chamavam de "pós da sucessão",conhecia todos os cogumelos envenenados e seu conhecimento sobre plantas, fazia com que conhecesse venenos que fariam com que as mortes parecessem normais; o que fazia com que os grandes líderes romanos a procurassem, quando alguém estava no caminho, até mesmo na hora de se desfazer de um rival político, ou na hora de fazer "aquela herança" chegar mais cedo, Tudo ficava nas mãos de Locusta. E o trabalho de Locusta era perfeito, sem deixar vestígios... Diz que a própria Messalina (é, aquela que gerou o termo "Messalina" usado antes de piriguete), a procurou para se desfazer de Tito, um amante, de quem ela, estava de saco cheio.

Agripina a última esposa do Imperador Cláudio, procurou Locusta para se desfazer de seu marido. Na época, Locusta havia sido acusada de ser envenenadora. e Agripina prometeu que tiraria ela dessa situação ( a pena de morte), se ela aceitasse o "trabalhinho sujo". No dia seguinte Locusta deu a ela, uma caixinha com pó branco e disse que era só colocar no meio da comida de quem ela queria se livrar, que faria efeito em "meio dia". Claro, que Agripina não revelou a Locusta, o nome de quem ela queria dar fim, disse que o veneno era para uma amiga. Agripina sabia que seu esposo, adorava cogumelos, então fez um prato especial para ele. No dia 12 de Outubro, o imperador comeu o prato. Agripina até comeu um pouco (da parte sem veneno), para animar um pouco o marido. Em apenas seis horas o veneno fez efeito e pouco depois estava morto.


Testando veneno em um escravo
Nero era sobrinho de Cláudio (sim Nero, aquele que supostamente, pela história, colocou fogo em Roma), foi quem assumiu o trono do tio (Nero era adotado). Só que enquanto Locusta estava no calabouço, Nero precisava de um outro favor. Se livrar de Britanico (Britanico tinha só 14 anos na época) filho de Cláudio, para que ele assumisse todo o poder, mais uma vez, precisavam de Locusta!
Nero ofereceu a liberdade para Locusta, mas ela foi mais esperta; disse para ele que seria mais útil dentro do castelo, mas claro com um bom quarto e bons pagamentos para seus "servicinhos". Locusta foi bem Instalada, mas cometeu um erro, e seu veneno só resultou em uma diarreia na vítima, que fez com que Nero se revoltasse e chegasse a bater nela e ainda jurou que a mataria, se tudo não desse certo! Locusta treinou em um cervo o veneno, que tardou 5 horas para fazer efeito, Nero achou que era lento demais. Locusta tentou novamente, e dessa vez Nero aprovou o tempo do efeito.

Durante um banquete, que eles envenenaram Britanico. Na água que ele bebeu, estava sardônia e arsênico, que em poucos minutos fez com que ele passasse mal. Nero disse que aquilo era um ataque ele sempre tinha, tipo um ataque epilético. Naquela mesma noite ele morreu, ninguém comentou suas dúvidas de que ele havia sido envenenado. Naquele dia uma forte chuva caiu, que foi considerado "ira dos deuses".

Nero deu terras para Locusta viver, onde montou uma escola para ensinar a arte das plantas. Ela era muito procurada, não só pelos seus venenos, mas pelo seus remédios. Diz que sua rotina era normal. E sempre via ela passeando com seus cachorros, mas não se enganem, eles eram só fachada, pois era neles onde treinava seus venenos; neles e em escravos, pois não fariam falta. O imperador tinha sempre homens para vigia-la, pois tinha muito medo de perder sua maior ajudante.

Seu fim é ainda pior. Quando Nero caiu, Locusta perdeu suas regalias, e o novo imperador, conhecia sua fama, então sentenciou  para que fosse amarrada e violentada por uma girafa amestrada (isso mesmo que você leu) em praça pública, e fosse dada para os leões.

Ela foi considerada a primeira serial killer, mas também tem que ser levado em conta, que ela está mais para uma assassina de aluguel, sem falar que acho que morte por envenenamento, é uma morte muito limpinha, para todos os métodos sanguinários que a maioria dos seriais killers empregam! 










5 comentários:

  1. Acho que ela esta mais para assassina de aluguel do que serial-killer. Ela fazia o que devia ser feito para viver, e concordemos naquelas tempos viver e morrer não fazia tanta diferença, para quem esta no poder, e bem, na verdade até hoje é assim.

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    1. Mas tem uma peculiaridade, ela matava animais e escravos testando seus venenos, não se sabe a certo quanto ela matou, e não é por que você faz o que você precisa fazer, que você não sente prazer com isso...Mais um daqueles casos ambíguos que só nos deixam com mais curiosidade!

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    2. Mas eram escravos, e escravos não são pessoas, ao menos era assim como eram vistos eles antigamente. Temos que analisar a sociedade e mentalidade da época, guerra e morte eram muito mais comuns ao senso comum do que é hoje. Por isso que ela é mais uma "vitima" de seu meio do que uma verdadeira serial killer. Mas enfim eu a acho interessante xD

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    3. Você a acha interessante porque não foi você que foi envenenado.

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