Hoje, depois de um gripe chata, volto com mais tradução, feita por mim, de uma Creepypasta polêmica (eu só gosto das Creepys polêmicas!). Está mais para lenda urbana, mas vou colocar como Creepy! Espero que gostem, e já vou avisando, que nada de mimimis depois! Leiam, só se tiverem nervos de aço!
O Bebê com mal aspecto.
Conta a lenda, que uma aeromoça que se encantava com crianças, percebeu o caso mais lúgubre da história da aviação; quando se aproximou de uma mãe com o seu bebê.
Os viajantes que cruzavam o Atlântico, sempre foram os mais odiados por Alicia, uma aeromoça de uma renomada linha aérea internacional. Fazia poucos meses, que sentia que seu instinto maternal se disparou, na intenção de se casar, sem falar o nascimento de seu primeiro sobrinho. Desde então não perdia a oportunidade de cantarolar e fazer carinhos para todos os bebês que encontrava. Sentia-se mãe, mesmo que fosse por poucos instantes; isso a reconfortava e animava cada vez mais a sua idéia de ter uma grande família que a esperasse, de braços abertos, depois de cada vôo.
Apesar do cansaço e do maldito "jetlag" dos vôos transoceânicos, que nem lhe davam tempo para se acostumar com o novo horário; Alicia estava particularmente feliz esse dia. Depois de dez dias de trabalho, com vôos intermináveis e aborrecidas noites de insônia em hotéis; por fim chegaria em casa com seu marido e desfrutaria de um merecido de descanso. Sua alegria era visível e dedicava sorrisos e atenção a todos os viajantes, até seus companheiros estavam surpresos com seu bom humor, sobretudo levando em conta, que ainda faltavam nove horas para o vôo chegar a Madrid.
Enquanto passava pelos corredores do avião, repartindo as bandejas de comida; prestou a atenção em uma mulher com cara de poucos amigos, segurando um bebê nos braços. Depois de lhe oferecer o escasso menu, perguntou se a criança estava dormindo.
- O pobrezinho deve estar muito cansado. Você precisa de algo para o bebê dormir melhor? Uma manta extra ou um leite quente para quando ele despertar?
- Não, obrigada. - Respondeu a mulher com o cenho franzido e uma reposta cortante, que deixou claro que ela não queria ser incomodada.
Alicia continuou avançando pelo corredor enquanto insultava mentalmente a mulher para quem tinha oferecido ajuda e a havia tratado com ignorância.
Ao acabar de repartir as bandejas, comentou com um de seus companheiros, a forma impertinente que a mulher havia a tratado. e ele comentou que havia passado por algo similar, quando ele tentou ajuda-la com sua maleta, havia recebido um empurrão por ser amável e acompanhar ela. Ao seu parecer a mulher era uma mal-educada.
Algum tempo depois começou o turno de recolher as bandejas e os restos de comida. Então Alicia decidiu dar uma segunda chance para a mulher, afinal o bebê não tinha culpa do comportamento de sua mãe:
- Espero que a comida tenha sido de seu agrado - Disse Alicia com um sorriso forçado - Se desejar trocar a fralda do bebê temos na parte posterior do avião uma mesinha para fazer justamente para isso.
- Eu já disse que não preciso de nenhuma ajuda! - Disse a impertinente mulher.
Alicia a esta altura, já havia declarado seu ódio pela mulher e a observava a cada minuto, esperando que ela infringisse alguma regra, para que pudesse chamar sua atenção. Mas o estranho era que a mulher nem se movia, nem para cochilar. E o mais curioso, era que o bebê estava dormindo a mais de seis horas, e não havia acordado nem para trocar a fralda nem para tomar a mamadeira. A aeromoça que havia ninado varias vezes seu sobrinho, sabia que com poucos meses os bebês são como esponjas e comem a cada três horas, e tem que se trocar a fralda com assiduidade para que não apareçam assaduras.
Alicia aproveitou para se aproximar mais uma vez para ver se o bebê estava bem. A mulher tinha fechado os olhos e dormia com o bebê nos braços. A manta que cobria o bebê havia se soltado, deixando a cabecinha do bebê descoberta.
Alicia aproveitou para olhar a carinha do bebê, que não parecia ter mais do que dois meses de vida. Sua pele estava pálida e seu rostinho parecia inchado, sem falar que estava com mau cheiro; parecia que tinha feito "Caca" e sua mãe descuidada não havia se dado conta. Decidiu acordar a senhora para adverti-la:
- Desculpe senhora - Dizia isso enquanto tocava de leve o ombro da mulher - mas acho que o bebê fez caquinha, quer que arrume a mesinha, para que possa troca-lo?
- Não me perturbe mais! Já disse que não preciso de ajuda! - A mulher ao ver que a cabecinha estava descoberta, rapidamente cobriu-a novamente.
- Senhora, se não trocar a fralda do bebê, pode incomodar os outros clientes. E pior pode causar alguma irritação na pele do bebê!
- Você não pode e dizer como cuidar do meu filho! Suma imediatamente ou faço uma denúncia assim que descer do avião!
Alicia foi cabisbaixa para a cabine do avião, tinham dito que não podiam discutir com os viajantes, sem o chefe da cabine. Foi falar com o seu chefe e ambos regressaram para o assento da senhora.
- Boa noite senhora - Disse o chefe da cabine com a voz mais doce possível- Quero te informar que temos a possibilidade de que troque a fralda do bebê na parte traseira do avião. E rogo para que o faça para não incomodar os outros passageiros.
- Eu já disse para a menina que vou trocar meu filho quando eu quiser! Quem vocês pensam que são para me dizer o que tenho que fazer?
- Senhora, certo que não estamos ordenando nada, você poeria lr em sua passagem, que é de sua obrigação a higiene de seu filho e trazer com você o alimento que ele precisa. Em todo o caso temos leite no avião, podemos preparar para seu filho.
- Se não me deixarem em paz eu vou fazer uma denúncia, e vou falar com meu marido que é advogado, para que vocês nunca mais voltem a voar!
- Senhora, está confundindo nossa preocupação com nossa obrigação com os outros passageiros. Estamos apenas te lembrando de suas obrigações.
A mulher estava tão acalorada com a discussão, que esqueceu de tapar novamente a cabeça do bebê, e agora o mau cheiro estava pior. Além do mais a com do bebê com a obscuridade da cabina, tornava sua pele pálida, podia observar que o bebê estava com mal aspecto e permanecia imóvel.
Os tripulantes começaram a olhar firmemente para o bebê, a mulher percebeu e o cobriu de novo.
- Senhora, precisamos verificar o bom estado de saúde de todos os passageiros, permite que eu o verifique?
- Você não irá colocar as mão no meu filho, seu pederasta asqueroso!!
- Senhora preciso comprovar que o bebê está bem, senão irei informar o capitão!
- Pode chamar o presidente se quiser, mas ninguém irá tocar no meu filho!
O chefe pediu a Alicia que fosse até a cabine do capitão, e comunicar para ele, que um passageiro não queria seguir suas obrigações. O capitão pediu para um dos co-pilotos assumir e foi para o assento da senhora:
- Bom senhora, eu sou Armando Fuentes o capitão deste vôo. Como a autoridade máxima deste avião, quero que permita que eles possam verificar o estado de saúde de seu filho. Ou me verá obrigado a falar com as forças policias do país de destino, para que nos esperem assim que aterrissarmos.
- Capitão, você entenderá que não quero que pessoas estranhas toquem em meu filho- Disse com cara assustada - eu mesma irei na cabine e trocarei o meu filho. Desculpe-me.
- Alicia a acompanhará para se certificar que fará minha instruções - Disse o capitão.
Alicia sabia que algo estava errado, não era normal um bebê ficar tanto tempo sem comer e trocar as fraldas e sem acordar com várias pessoas ao seu redor. Enquanto a mulher se fechava no banheiro, com o bebê, Alicia decidiu olhar pela abertura da porta (por sorte a porta estava um pouco velha).
O que viu lá a deixou sem palavras. A mulher tirou as roupas do bebê e um cheiro pútrido saiu pela abertura. O bebê estava completamente roxo; e com uma enorme cicatriz que cruzava todo seu peito, não se movia e nem fazia nenhum gesto.
Alicia deu um grito aterrador, e um amigo mais forte, empurrou a porta até derruba-la pela força (tão nervosos estavam, nem lembraram que tinham uma chave). A mulher avançou contra eles, e com ajuda dos passageiros conseguiram imobiliza-la.
O capitão avisou ao aeroporto de destino, que a polícia estivesse a sua espera. O bebê estava morto e sua mãe tentava negar seu estado.
A polícia ao investigar o corpo do bebê tiveram uma surpresa. Haviam sido tirado seus órgãos e costurado com linha cirúrgica grande quantidade de droga. A suposta mãe, quando entrou no banheiro queria se livrar das drogas, para que ão fosse presa na alfândega e denunciada por narco tráfico.
Uma creepy mais medonha que a outra...
Essa pode até ser creepypasta, mas um amigo meu que é policial passou pela mesma situação na Rodoviária de Belo Horizonte há muito tempo. Triste demais...
ResponderExcluirli algo semelhante no livro o pântano de sangue se não me engano
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