quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A Desencarnada.


Olá Galera, 
Depois de uma semana sem postar, por alguns problemas pessoais e um dedo machucado, apesar de um pouco deprezinha, eu volto, ao som de Clan of Xymox (No Human Can Drown) com três versões da mesma lenda, vinda do México...Espero que gostem, e tenham doces pesadelos.
Versão de El Salvador:
A versão mais conhecida de "A Desencarnada", vem da cidade de El Salvador, tem como cenários as estradas desse país; principalmente a que vai de Santa Ana a Calchuapa. A diferença de outras lendas que estão ancoradas no mito, essa permaneça ativa, por que muitas pessoas afirmam terem visto a assustadora Desencarnada.
A lenda conta, que nas estradas desoladas, iria aparecer uma mulher muito linda, com roupas bem provocativas. A mulher seria muito sensual em seu andar e atitudes. Ela estaria pedindo carona na beira da estrada, escolhendo um desavisado...
Uma vez que um homem (ela só ataca homens, que pena, muhahahaha), vê nela a oportunidade de ter uma aventura, parava o carro, e perguntava para onde ela ia, ela sempre respondia, para um lugar não muito longe dali. Os homens nunca duvidam, e logo aceitavam ela em seu carro. A mulher então começava a olhar para eles de um jeito provocador, e começava a seduzi-los.

Os homens paravam o carro, e começavam a toca-la e beija-la. Mas de repente o desejo e tesão viravam nojo; e o prazer em terror....Quando na sua frente, aquela linda mulher, se transformava em uma asquerosa morta viva, cuja a pele se desprendia pouco a pouco, caindo sobre as mãos dos homens, restos de pele e músculo... Evidente que os homens ficavam paralisados de medo e paravam com suas carícias, mas o processo de decomposição e degradação não...Até o momento em que a mulher se tornava um esqueleto vivo!
Segundo contam, os que viveram para contar a história, ficaram em completo estado de choque, e mal podiam explicar o acontecido. Estavam presos ao medo, como se tivessem acordado do pior e mais vívido pesadelo.
Não se sabe da onde veio, essa estranha mulher, mas muitos acreditam ser o espírito de uma feiticeira, (feiticeira periguete!!).



Versão Asteca:
Está não é tão conhecida, mas dizem ser a mais impactante:
Em um pequeno povoado fora de Tenochtitlán, vivia um valoroso e conhecido guerreiro, com sua esposa. Sua esposa nunca pode ter dar, nenhum filho ou filha; o que fazia com que ela fosse depreciada entre os membros do povoado. Segundo a tradição, uma mulher infértil, tinha que ser expulsa do povoado, para evitar que sua presença trouxesse males para os demais moradores. Mas o guerreiro era compassivo e amava muito sua esposa. Ele não havia perdido as esperanças de ter seus filhos com ela, razão pela qual havia evitado que expulsassem sua mulher do povoado.
Certa manhã, o valente guerreiro foi enviado para a guerra; mas como todo o mal vem acompanhado, pouco depois que seu marido partiu, a mulher descobriu que estava grávida. Ela tentou procurá-lo, mas quando saiu de casa, foi surpreendida, pelas pessoas que queriam cumprir o rigor da tradição, e apedrejaram a mulher, que implorava pela sua vida e de seu filho.
Ninguém acreditava em sua gravidez...E enquanto era apedrejada, a mulher pediu aos deuses, e que esses mesmos deuses a ajudassem em sua vingança. E os deuses, ouviram e concederam seu desejo. Lhe foi dado o poder se livrar-se da sua pele, para aterrorizar aquelas mulheres e depois matar seus filhos.
Ela podia se livrar de sua pele, e depois voltar a sua aparência normal, evitando deste modo as suspeitas. Ela conseguiu matar muito das mulheres que a apedrejaram naquele dia. E se passaram sete dias de terror no povoado, até que seu marido voltou da guerra.
Quando ele voltou, ela esperou que ele dormisse, para que pudesse sair e matar suas vítimas, sem que ele a visse sem pele. Mas o esperto guerreiro, fingiu que dormia, e quando ela saiu ele a seguiu. O guerreiro ficou espantado com o poder de sua mulher, e o que ela era capaz de fazer com ele. O guerreiro sabia que as mulheres tinham feito mal a sua mulher (que por causa delas, ela tinha sobrevivido, mas perdido seu bebê), mas o que ela estava fazendo era um pouco demais; de modo que ele encontrou sua pele, jogou sal dentro dela, para que ela jamais pudesse voltar para ela.
Ao regressar de sua vingança, a mulher tentou vestir sua pele novamente, mas o sal, fez com que se contorcesse de dor, morrendo de agonia e dor. Naquele momento nascia a desencarnada!
Nunca mais voltarão a se ver, mas depois de sua morte foram frequentes os relatos que falavam de gritos e choros que se ouviam quando uma mulher dava a luz, mas esse choro não vinha da mãe que estava dando a luz, mas sim da desencarnada, triste por ver aquelas mulheres que podiam trazer ao mundo um filho ou uma filha, enquanto ela não pode nenhum dos dois gerar.
A lenda não se tornou muito conhecida, por que a Desencarnada Asteca, só se manifestava aos arredores, onde a lenda começou. Não faz muito tempo, um grupo de homens a viu, antes só podiam ouvir seu choro e lamentações. Ela foi vista em uma das trilhas em Popocatépetl.



Versão Equatoriana: A dama Coberta:
A versão Equatoriana, tem suas origens em Guayaquil (Porta principal do Equador), do século XVIII. Começa igual a versão Salvadorenha; uma mulher que se apresenta bela e sedutora, e depois como uma mulher morta em decomposição.
A mulher Coberta, era uma mulher sinistra, que só acompanhavam os homens, que estivessem vagueando sozinhos pela rua; entre a meia -noite e as quatro da manhã. Não se tem certeza de onde a veriam, mas se sabe que ela apareceria a poucos metros, andando de forma casual. Os homens ficariam surpresos com sua beleza, e começariam a segui-la.
Era uma mulher de figura esbelta e de formas cativadoras, de andar sedutor e elegante, rodeada com um aroma doce, que deixava a cada passo. Seu rosto era coberto por um véu, apesar do enigma que apresentava, deixava ver um pouco de sua grande beleza e juventude, atrás da sedosa tela... Nenhum homem resistia a ela, fosse jovem, fosse velho...Todos se viam hipnotizados diante a intensa atração que aquela mulher exercia. Até mesmo os mais tímidos a seguiam. Dessa forma, a Dama Coberta os mantinhas hipnotizados, por sua atração. Fazendo que eles a seguissem, por onde ela fosse. Eles a seguiam onde quer que ela fosse, e ela mostrava ter muito conhecimento das ruas por onde passavam.
Os homens nunca se davam conta, que ela parecia evita-los. E que as pessoas que passavam por eles, pareciam não enxergar a Dama Coberta. Simplesmente a ignoravam.
Depois de muito andar, a mulher ia até o homem: "Agora me verá do jeito que sou!" 
Então ela tirava o véu por alguns segundos  e o rosto da mulher demonstrava o mais belo rosto, com finas e delicadas feições, a pele fresca e rosada, olhos lindos e cativantes e lábios de ardente sensualidade... Mas, depois daquela breve visão, as sombras escureciam aquele rosto e a mão da morte caia sobre ela, trazendo uma acelerada decomposição; substituindo a beleza e a juventude, por uma horrenda caveira, que emanava um cheiro nauseabundo e putrefato.
O homem ficava paralisado de medo, com o corpo e as mão cobertos com suar frio como a morte.
Dizem que a dama desaparecia, na porta da casa abandonada de Don Javier Matute.
Não se sabe de onde a dama tapada veio, mas muitos acreditam ser a alma penada de uma mulher que em vida foi muito bela, que abusou de seus atributos no "Comércio de carne" ( a lenda diz: en el comércio de la carne, sin ser carnicera", ou seja açougueira, acho que se refere, ao fato de ser mulher da vida, mas não tenho certeza.).

Fonte: leyendas-urbanas.com


Eu me despeço, mas volto em breve!

Let me be alone
Let me dream in silence
And enjoy this cold wonderful night
Let me believe
Make me glad
Lets dance on the water
Lets dance on the water
Let me believe
No human can drown
If you dont expect too much
If you dont expect too much

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