Olá Galera,
Depois de uma semana sem postar, por alguns problemas pessoais e um dedo machucado, apesar de um pouco deprezinha, eu volto, ao som de Clan of Xymox (No Human Can Drown) com três versões da mesma lenda, vinda do México...Espero que gostem, e tenham doces pesadelos.
Versão de El Salvador:
A versão mais conhecida de "A Desencarnada", vem da cidade de El Salvador, tem como cenários as estradas desse país; principalmente a que vai de Santa Ana a Calchuapa. A diferença de outras lendas que estão ancoradas no mito, essa permaneça ativa, por que muitas pessoas afirmam terem visto a assustadora Desencarnada.
A lenda conta, que nas estradas desoladas, iria aparecer uma mulher muito linda, com roupas bem provocativas. A mulher seria muito sensual em seu andar e atitudes. Ela estaria pedindo carona na beira da estrada, escolhendo um desavisado...
Uma vez que um homem (ela só ataca homens, que pena, muhahahaha), vê nela a oportunidade de ter uma aventura, parava o carro, e perguntava para onde ela ia, ela sempre respondia, para um lugar não muito longe dali. Os homens nunca duvidam, e logo aceitavam ela em seu carro. A mulher então começava a olhar para eles de um jeito provocador, e começava a seduzi-los.
Os homens paravam o carro, e começavam a toca-la e beija-la. Mas de repente o desejo e tesão viravam nojo; e o prazer em terror....Quando na sua frente, aquela linda mulher, se transformava em uma asquerosa morta viva, cuja a pele se desprendia pouco a pouco, caindo sobre as mãos dos homens, restos de pele e músculo... Evidente que os homens ficavam paralisados de medo e paravam com suas carícias, mas o processo de decomposição e degradação não...Até o momento em que a mulher se tornava um esqueleto vivo!
Segundo contam, os que viveram para contar a história, ficaram em completo estado de choque, e mal podiam explicar o acontecido. Estavam presos ao medo, como se tivessem acordado do pior e mais vívido pesadelo.
Não se sabe da onde veio, essa estranha mulher, mas muitos acreditam ser o espírito de uma feiticeira, (feiticeira periguete!!).
Versão Asteca:
Está não é tão conhecida, mas dizem ser a mais impactante:
Em um pequeno povoado fora de Tenochtitlán, vivia um valoroso e conhecido guerreiro, com sua esposa. Sua esposa nunca pode ter dar, nenhum filho ou filha; o que fazia com que ela fosse depreciada entre os membros do povoado. Segundo a tradição, uma mulher infértil, tinha que ser expulsa do povoado, para evitar que sua presença trouxesse males para os demais moradores. Mas o guerreiro era compassivo e amava muito sua esposa. Ele não havia perdido as esperanças de ter seus filhos com ela, razão pela qual havia evitado que expulsassem sua mulher do povoado.
Certa manhã, o valente guerreiro foi enviado para a guerra; mas como todo o mal vem acompanhado, pouco depois que seu marido partiu, a mulher descobriu que estava grávida. Ela tentou procurá-lo, mas quando saiu de casa, foi surpreendida, pelas pessoas que queriam cumprir o rigor da tradição, e apedrejaram a mulher, que implorava pela sua vida e de seu filho.
Ninguém acreditava em sua gravidez...E enquanto era apedrejada, a mulher pediu aos deuses, e que esses mesmos deuses a ajudassem em sua vingança. E os deuses, ouviram e concederam seu desejo. Lhe foi dado o poder se livrar-se da sua pele, para aterrorizar aquelas mulheres e depois matar seus filhos.
Ela podia se livrar de sua pele, e depois voltar a sua aparência normal, evitando deste modo as suspeitas. Ela conseguiu matar muito das mulheres que a apedrejaram naquele dia. E se passaram sete dias de terror no povoado, até que seu marido voltou da guerra.
Quando ele voltou, ela esperou que ele dormisse, para que pudesse sair e matar suas vítimas, sem que ele a visse sem pele. Mas o esperto guerreiro, fingiu que dormia, e quando ela saiu ele a seguiu. O guerreiro ficou espantado com o poder de sua mulher, e o que ela era capaz de fazer com ele. O guerreiro sabia que as mulheres tinham feito mal a sua mulher (que por causa delas, ela tinha sobrevivido, mas perdido seu bebê), mas o que ela estava fazendo era um pouco demais; de modo que ele encontrou sua pele, jogou sal dentro dela, para que ela jamais pudesse voltar para ela.
Ao regressar de sua vingança, a mulher tentou vestir sua pele novamente, mas o sal, fez com que se contorcesse de dor, morrendo de agonia e dor. Naquele momento nascia a desencarnada!
Nunca mais voltarão a se ver, mas depois de sua morte foram frequentes os relatos que falavam de gritos e choros que se ouviam quando uma mulher dava a luz, mas esse choro não vinha da mãe que estava dando a luz, mas sim da desencarnada, triste por ver aquelas mulheres que podiam trazer ao mundo um filho ou uma filha, enquanto ela não pode nenhum dos dois gerar.
A lenda não se tornou muito conhecida, por que a Desencarnada Asteca, só se manifestava aos arredores, onde a lenda começou. Não faz muito tempo, um grupo de homens a viu, antes só podiam ouvir seu choro e lamentações. Ela foi vista em uma das trilhas em Popocatépetl.
Versão Equatoriana: A dama Coberta:
A versão Equatoriana, tem suas origens em Guayaquil (Porta principal do Equador), do século XVIII. Começa igual a versão Salvadorenha; uma mulher que se apresenta bela e sedutora, e depois como uma mulher morta em decomposição.
A mulher Coberta, era uma mulher sinistra, que só acompanhavam os homens, que estivessem vagueando sozinhos pela rua; entre a meia -noite e as quatro da manhã. Não se tem certeza de onde a veriam, mas se sabe que ela apareceria a poucos metros, andando de forma casual. Os homens ficariam surpresos com sua beleza, e começariam a segui-la.
Era uma mulher de figura esbelta e de formas cativadoras, de andar sedutor e elegante, rodeada com um aroma doce, que deixava a cada passo. Seu rosto era coberto por um véu, apesar do enigma que apresentava, deixava ver um pouco de sua grande beleza e juventude, atrás da sedosa tela... Nenhum homem resistia a ela, fosse jovem, fosse velho...Todos se viam hipnotizados diante a intensa atração que aquela mulher exercia. Até mesmo os mais tímidos a seguiam. Dessa forma, a Dama Coberta os mantinhas hipnotizados, por sua atração. Fazendo que eles a seguissem, por onde ela fosse. Eles a seguiam onde quer que ela fosse, e ela mostrava ter muito conhecimento das ruas por onde passavam.
Os homens nunca se davam conta, que ela parecia evita-los. E que as pessoas que passavam por eles, pareciam não enxergar a Dama Coberta. Simplesmente a ignoravam.
Depois de muito andar, a mulher ia até o homem: "Agora me verá do jeito que sou!"
Então ela tirava o véu por alguns segundos e o rosto da mulher demonstrava o mais belo rosto, com finas e delicadas feições, a pele fresca e rosada, olhos lindos e cativantes e lábios de ardente sensualidade... Mas, depois daquela breve visão, as sombras escureciam aquele rosto e a mão da morte caia sobre ela, trazendo uma acelerada decomposição; substituindo a beleza e a juventude, por uma horrenda caveira, que emanava um cheiro nauseabundo e putrefato.
O homem ficava paralisado de medo, com o corpo e as mão cobertos com suar frio como a morte.
Dizem que a dama desaparecia, na porta da casa abandonada de Don Javier Matute.
Não se sabe de onde a dama tapada veio, mas muitos acreditam ser a alma penada de uma mulher que em vida foi muito bela, que abusou de seus atributos no "Comércio de carne" ( a lenda diz: en el comércio de la carne, sin ser carnicera", ou seja açougueira, acho que se refere, ao fato de ser mulher da vida, mas não tenho certeza.).
Fonte: leyendas-urbanas.com
Eu me despeço, mas volto em breve!
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