Olá galera,
- Hoje, apesar de minha gastrite estar me incomodando, resolvi escrever. Distrair a mente é o melhor remédio para o corpo. Desde já quero agradecer a galera que está me dando apoio e comentando o post, já estou começando a me sentir em casa! rss
Resolvi escrever sobre algumas lendas vampíricas na Índia. E a galera que me perdoe por gostar tanto de falar de vampiros!
Bem, na Índia existe ínumeras entidades, e algumas delas se encaixam com o mito do vampiro. Existe algumas crenças que afirma que foi da Índia que veio o mito do vampiro, e que os ciganos que teriam trazido essas lendas para o Ocidente.
A lenda religiosa Hindu, diz que a criação começou com a formação de um ovo de ouro. A criação resultou na repartição desse ovo, uma parte o céu a outra a terra e as 21 religiões do cosmo. Dessas 21 religião, existiria uma repartição subterrânea chamada Tala.
Os Seres vampíricos do Tala, eram os rakhasas (feminino rakhasis), eram descritos como ogros e espíritos malignos que viviam nos cemitérios e atrapalhavam os negócios das pessoas, pertubando rituais e as devoções das pessoas. Matavam criança recém – nascidas e caçavam mulheres grávidas.
Os rakashas eram seres notívagos,. Tinham aparência medonha, com presas alongadas. Eram descritos como “asra-pa” ou “asrk – pa” (literalmente bebedores de sangue).
Associadas aos rakashas estavam as yatu – dhana, sacerdotisa conhecida por comer os restos que eles deixavam. Junto deles também estavam os pisachas, (literalmente comedores de carne), também descritos como sadentos de sangue e repulsivos. Eram violadores de túmulos, comedores de carne e fonte de doenças malignas., diziam que eram frutos da ira de Brahma.
Também haviam os bhuta, que eram a alma dos mortos, especificamente daqueles que tinha morrido prematuramente, que eram loucos ou tinham alguma deformidade.. Vagavam a noite e apareciam como sombras. As vezes entravam em um corpo para transforma – lo em violador de túmulos ou devorar pessoas vivas. (meda!)
Os bhutas moravam próximos á lugares de cremações, ruínas ou locais abandonados. Poderiam se transformar em morcegos ou corujas. Na mitologia indiana, a coruja é sinal de má sorte e ouvir o pio da coruja em local de sepultamento é considerado fatal. Sem falar que ela pode ser usada em rituais de magia negra.
Mas os seres que mais parecem o vampiro ocidental eram os vetalas ou betails, espíritos que habitavam o corpo dos mortos. Sem falar a deusa Kali. Era sempre retratada como uma deusa escura, com aparência ameaçadora, que usava partes do corpo humano como ornamentos. Seus lugares favoritos, eram os campos de guerra, onde bebia sangue e locais de cremação e sepultamentos.
Bem, a Índia tem milhares de lendas fenomenais., de seres que assumiam formas humanas, para matar e drenar seu sangue. Uma lenda diz, que se uma mulher morresse de forma inatural, e ela tivesse sido maltratada por sua família, ela voltaria como uma churel. Ela voltaria para incomodar toda família e drenar o sangue de todos os membros masculinos. Se um homem fosse atraído pela churel, ela o levaria e só devolveria quando amanhecesse e ele estaria com os cabelos completamente brancos. Dizem que a churel era reconhecida por ter os pés invertidos, o calcanhar para frente e os dedos pra trás, (oxiii, é curupira agora?).
Uma mulher que morresse no parto tinha grandes chances “voltar á vida”, para que isso não acontecesse, a família enterrava o corpo invés de crema – lo, colocavam quatro pregos no chão, nos cantos do lugar do sepultamento e plantavam flores vermelhas na cova. Uma mulher que morresse no parto também era enterrada em lugar especial. Alguns usavam pregos na soleira da porta e salpicavam sementes de painço pelo caminho. Em outros locais, a mulher que morresse no parto, tinha suas unhas enfiadas nas mãos e nos pés, pimenta vermelha colocada nos olhos e uma corrente em volta dos pés. Outros quebravam as pernas na altura dos tornozelos virando os pés para trás e amarravam os dedões do pé.
Eu não ia gostar nada nada, de ser vampiro em um lugar desse!
Espero que tenham gostado;
Beijos das Trevas.
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